Inteligência artificial no combate à fome

É de conhecimento a necessidade de realizar ações que possuem como objetivo o combate à fome. Para isso, algoritmos foram desenvolvidos por pesquisadores do Centro de Inteligência Artificial (C4AI), que identificam quais regiões demandam infraestrutura e opções para o fornecimento de alimentos. 

A ferramenta que utiliza Inteligência Artificial visa esclarecer ao poder público, empresa ou organização onde devem agir, de maneira mais assertiva e eficiente.

As informações utilizadas para o abastecimento de dados de um dos protótipos desenvolvidos são provenientes de dados abertos do Governo Federal, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e informações relacionadas à indústria de alimentos, sendo utilizados para identificar quais regiões são mais passíveis à fome na cidade de São Paulo.

O professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP e pesquisador da C4AI, Alexandre Delbem, é o responsável pela criação desta tecnologia e afirma “ela se adapta aos dados que possui e descobre sozinha como pode cruzar aqueles que se complementam, mesmo que sejam poucos, e tirar o melhor proveito para contribuir com a tomada de decisão. Basta colocar informações cruas, sem tratamento, que a inteligência artificial interpreta e apresenta resultados e previsões em relatórios, planilhas, gráficos ou mapas”.

Segundo Delbem, além das ações supracitadas, com a inteligência artificial seria possível ainda coletar informações sobre mudanças climáticas e prever possíveis desabastecimentos na agricultura, tornando possível preparar-se com antecedência. Ou seja, a solução pode ser abastecida com qualquer dado e atuar positivamente em outras frentes, como por exemplo, na comunicação entre profissionais de áreas distintas. “Ela conecta as informações e apresenta dados confiáveis para a tomada de decisão. Os gestores vão poder dialogar. Isso pode ajudar as prefeituras fazendo com que secretários de diferentes áreas tomem decisões juntos”, explica o cientista.

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