Inovação aberta está se tornando tendência nos negócios

Por Rodrigo Miranda*

Desde os primeiros meses da pandemia, muitas empresas perceberam que fazer parcerias colaborativas seria um recurso para se manterem competitivas.

No início, muitas dessas parcerias eram voltadas para a crise de saúde pública que se instaurou. Mas, na sequência, inúmeros outros negócios foram surgindo. Por mais de uma década, a inovação aberta vem mostrando para centenas de executivos e estudantes como inovar de forma mais distribuída, descentralizada e participativa.

As empresas finalmente estão se dando conta de que a colaboração pode produzir muitos benefícios em termos de crescimento com troca de conhecimento e tecnologia. Durante a pandemia, pôde até salvar vidas. Basta que se recorde do caso emblemático da parceria firmada entre a Ford, a GE Healthcare e a 3M na produção de respiradores distribuídos nos Estados Unidos.

A partir dali, houve um boom de inovação aberta naquele país. Durante uma crise, a inovação aberta demonstra enorme potencial para solucionar problemas urgentes. Além disso, normalmente essas empresas tendem a investir mais na sinergia, no trabalho conjunto. Uma tendência mais recente em inovação aberta é a IaaS, Innovation as a Service.

Entre tantos modelos desenvolvidos nesse sentido, a “inovação como serviço” nos permite usar toda nossa expertise para apoiar empresas que ainda não contam com uma infraestrutura interna de inovação e um departamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) bem estruturado. Ainda assim, são empresas com potencial enorme para desenvolver projetos inovadores, que certamente aumentariam sua competitividade e participação no mercado.

A oferta de serviços de inovação vem aumentando justamente em função das necessidades do mercado, estabelecendo modelos que se adequam às demandas das empresas. A G.A.C., por exemplo, conta com uma equipe altamente experiente, plataformas digitais e uma rede de colaboração mapeada que permite adaptar o processo e integrá-lo rapidamente ao ecossistema nacional e internacional de inovação.

Vale dizer que nada é estático e, para inovar, é necessário não só uma mente aberta, mas dispor de condições para realizar mudanças. Um desafio comum na inovação aberta é conquistar novos parceiros, porque isso envolve custos em termos de busca, validação e conformidade, bem como na formação de novas relações sociais entre as pessoas. Também é necessário definir quais projetos serão codesenvolvidos, assegurando que estejam alinhados às estratégias da companhia.

Esses são alguns dos motivos para alavancar o serviço oferecido por consultorias especializadas em inovação. Vale ressaltar que, para que se possa colher os frutos da inovação aberta, as empresas precisam antes de tudo reconhecer o desafio transformacional à frente. Um processo bem-sucedido geralmente requer mudanças operacionais e estruturais na forma como os negócios são feitos, mudanças que dependem da integração e da motivação das pessoas.

Empresas inteligentes costumam aproveitar esse tipo de oportunidade para repensar a infraestrutura de inovação e decidir de que forma estarão preparadas para enfrentar os próximos desafios.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Artigos em Relacionamento

Empresas beneficiadas pela Lei do Bem investiram R$ 35 bilhões em pesquisa e inovação em 2022

Lei do Bem: Investimentos em Pesquisa e Inovação atingem R$ 35 Bilhões em 2022

A Lei do Bem, principal instrumento de incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) no setor privado brasileiro, registrou um marco significativo no ano de 2022. De acordo com dados divulgados durante a Rio Innovation Week pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, as empresas beneficiadas pela Lei investiram expressivos R$ 35,1 bilhões

Na América Latina, Brasil se destaca como líder em inovação

Na América Latina, Brasil se destaca como líder em inovação

País subiu 5 posições no Índice Global de Inovação em comparação ao ranking de 2022 e agora ocupa o 49º lugar entre 132 países O Brasil avançou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) em comparação com o ranking de 2022, alcançando o 49º lugar entre 132 países. Após 12 anos fora do grupo

FAPESP abre oportunidade de investimento em inovação com nova chamada

FAPESP abre oportunidade de investimento em inovação com nova chamada

Edital integra um conjunto de ações da Fundação com o propósito de apoiar as pequenas empresas de base científica e tecnológica apoiadas pelo PIPE a atrair investidores de diferentes perfis A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) lançou uma chamada pública dirigida aos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) do

pt_BRPortuguese
Rolar para cima
Rolar para cima