Indústria farmoquímica terá apoio de novos centros de pesquisa para inovar no Brasil

Ministério da Saúde e EMBRAPII vão disponibilizar R$ 20 milhões a quatro novos grupos de PD&I para o avanço nacional de fármacos e biofármacos

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e o Ministério da Saúde, divulgaram a seleção de quatro novos grupos de pesquisa e investimento de R$ 20 milhões no desenvolvimento nacional de fármacos e biofármacos, realizados em parceria com a indústria. O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Os grupos de pesquisa serão credenciados como Unidades EMBRAPII e poderão inovar com as empresas dos setores farmaquímico e farmacêutico. O objetivo é tornar a indústria mais flexível e independente de pressões e escassez externas, gerando soluções brasileiras na área, e alavancar recursos privados em inovação, uma vez que o modelo de atuação da EMBRAPII prevê o co-investimento do setor empresarial.  A expectativa é gerar R$ 60 Milhões projetos de inovação. 

Os grupos de pesquisa que desejam se candidatar devem atuar em pelo menos três dos seguintes temas: descoberta de novas moléculas e princípios ativos, desenvolvimento de IFAs, biologia molecular aplicada a produtos terapêuticos; anticorpos monoclonais, proteínas terapêuticas; kits diagnósticos; sistemas de liberação controlada de fármacos; implantes incorporados com fármacos; manufatura aditiva de produtos para saúde incorporados com fármacos; ensaios pré-clínicos; ensaios clínicos fase I; e produção de hemoderivados. 

Segundo o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães, essa especificidade se deve à percepção de que as áreas ligadas à biotecnologia e no complexo industrial da saúde estão em crescente demanda, sobretudo após a Pandemia de Covid-19.  “A pandemia do Coronavírus explicitou a dependência da indústria nacional em vários setores e o papel da EMBRAPII é fortalecer a nossa indústria e, para isso, disponibilizamos grupos de pesquisa aplicada altamente qualificados (Unidades EMBRAPII)”, destacou Guimarães.

Guimarães acrescenta que, na área de fármacos e fitofármacos, é imperativa a necessidade de apoio para reverter o cenário atual, e, ao investir em desenvolvimento de tecnologias nacionais, o conhecimento gerado permite melhoria na posição extremamente negativa da balança comercial na área, além de possibilitar a ampliação do acesso e da qualidade da saúde pública.

Conheça alguns projetos: 

Princípios ativos para medicamentos contra o Câncer 

A Unidade EMBRAPII Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Aché Laboratórios e a empresa Phytobios fecharam uma parceria para identificar substâncias bioativas em extratos vegetais da biodiversidade brasileira.  O objetivo é descobrir e desenvolver novos medicamentos inicialmente nas áreas de oncologia e dermatologia.

Insumos para o desenvolvimento de teste para covid-19

A Unidade EMBRAPII Centro de Química Medicinal de Inovação Aberta (CQMED) desenvolveu um modelo de produção de enzimas de alta especificidade para ser usado na testagem de COVID-19 a partir da saliva. A tecnologia permitiu a entrega de insumos para 400 mil testes a empresa parceira Mendelics Análise Genômica em menos de dois meses de pesquisa.  A escalabilidade dos reagentes é um passo importante para a autonomia do país na capacidade de testagem em massa.

ECMO – “pulmão artificial” para casos graves de Covid 19 

O aparelho consiste na Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO em inglês), uma forma de respiração extracorporal. Ele está sendo utilizado em pacientes graves com Covid-19, ajudando a manter o paciente vivo até que a doença regrida. Além disso, a tecnologia pode ser utilizada em casos de transplante de coração, infarto do miocárdio, parada cardíaca e insuficiência respiratória aguda. O equipamento é fruto da parceria com a empresa Braile Biomédica e a Unidade EMBRAPII Eldorado.

Fonte: EMBRAPII

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