FAPESP e NSF anunciam parceria em todas as áreas de pesquisa

Novo acordo tem como objetivo simplificar o processo de colaboração entre pesquisadores de São Paulo e dos Estados Unidos

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos, assinaram um memorando de entendimento (MoU) para incentivar e apoiar a interação em áreas de interesse mútuo no campo da ciência e da tecnologia entre pesquisadores do Estado de São Paulo e dos Estados Unidos, por meio do financiamento de projetos de pesquisa conjuntos.

O memorando tem duração de cinco anos e inclui a coordenação de projetos, programas e instalações específicas, além de atividades de pesquisa e ensino.

Segundo o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, o acordo é um dos mais abrangentes e importantes que já tiveram com outra agência de fomento, abrangendo todas as oito divisões da NSF e, portanto, todas as áreas de interesse da FAPESP.

Sethuraman Panchanathan, diretor da NSF, afirmou que ambas as organizações têm visões semelhantes e compartilham um compromisso mútuo com o avanço da ciência e da tecnologia, aguardando com expectativa as oportunidades que resultarão da colaboração em pesquisa, educação e treinamento em STEM.

O MoU tem por objetivo desencadear novos instrumentos de colaboração, parcerias e chamadas de propostas entre pesquisadores paulistas e norte-americanos, e ambas as agências já estão identificando as áreas de interesse e novas propostas de colaboração para apresentar.

Uma das iniciativas é a chamada de propostas da NSF em parceria com o Programa BIOTA-FAPESP, cujo objetivo é avaliar o impacto das mudanças climáticas nos organismos vivos. Outra iniciativa é a realização de workshops em São Paulo para estreitar a conexão entre os Centros de Pesquisa em Engenharia da FAPESP e os Engineering Research Centers da NSF.

A assinatura do acordo também possibilita a participação de cientistas paulistas em chamadas em parceria com cientistas norte-americanos, tornando os projetos muito maiores do que seriam de forma isolada.

Fonte: FAPESP

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