Estratégia Nacional para a Indústria 4.0 tem início neste mês

Iniciativa anunciada no ano de 2018 e iniciada neste ano tem como objetivo criar um plano-base que alimente políticas públicas para o setor

O projeto Estratégia Nacional para a Indústria (ENI) 4.0 anunciado em 2018, hoje ligado ao Ministério da Economia (ME), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ganhou inicialização em setembro deste ano e está sendo coordenado pelo professor titular do Departamento de Automação e Sistemas do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ricardo Rabelo, selecionado por edital.

A iniciativa tem como objetivo criar um plano-base que alimente políticas públicas para o setor nos próximos 10 anos.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada em 2018, a grande maioria do corpo industrial brasileiro ainda está em fase inicial de integração e tecnologias digitais, mesmo com o estreitamento e a evidência da manufatura avançada.

O levantamento aponta que, entre 2016 e 2019, o universo de grandes empresas nacionais que já utilizam ao menos uma técnica de ponta e processos voltados para o aumento da eficiência da dinâmica produtiva e de gestão e respaldar novos modelos de negócio, aumentou de 63% para 73%. Por outro lado, dados de 2016, indicam que 57% de empresas menores ainda desconheciam as tecnologias da Indústria 4.0.

Conforme os seguintes dados, o grupo de trabalho coordenado por Rabelo assume papel fundamental no desenvolvimento complexo da indústria no Brasil. A proposta do novo modelo passa por superar singularidades e definir uma estratégia de âmbito nacional que estabeleça uma visão de presente-futuro do país, alinhada ao pensamento dos setores público e privado em relação ao tema.

Entre as vantagens de aderir práticas informatizadas, estão segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),  geração de uma economia de R$ 73 bilhões ao ano Brasil, sendo R$ 35 bilhões apenas com redução dos custos com reparos e o menor impacto ambiental, uma vez que os processos da manufatura avançada tendem a diminuir as emissões de CO2.

A expectativa é que os trabalhos sigam até abril de 2021. Até lá, de acordo com edital do Ministério da Economia, caberá à ENI 4.0 desenvolver metodologias de consulta e compilar os dados resultantes do processo a partir de quatro eixos já determinados pelo Câmara da Indústria 4.0: desenvolvimento tecnológico, inovação e sustentabilidade; capital humano; cadeias produtivas e ecossistemas; e regulação, normalização e infraestrutura. Ao final, espera-se uma espécie de retrato do estágio de desenvolvimento do setor a partir de suas carências e necessidades.

Inovação e indústria 4.0 são fundamentais para o desenvolvimento do país, pois proporcionam aumento da produtividade e da atividade econômica.

Somos uma consultoria especializada em Incentivos Fiscais e Gestão Estratégica da Inovação. Por meio de nossos serviços, sua empresa pode se transformar em uma companhia 4.0.

Entre em contato conosco e aproveite para conhecer serviços personalizados que podem ajudar a transformar o projeto da sua empresa em realidade!

E-mail contato@site.innow.com.br

Telefone (11) 4858-9350 e whatsapp (11) 99221-9019.

 

 

 

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Artigos em Relacionamento

Empresas beneficiadas pela Lei do Bem investiram R$ 35 bilhões em pesquisa e inovação em 2022

Lei do Bem: Investimentos em Pesquisa e Inovação atingem R$ 35 Bilhões em 2022

A Lei do Bem, principal instrumento de incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) no setor privado brasileiro, registrou um marco significativo no ano de 2022. De acordo com dados divulgados durante a Rio Innovation Week pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, as empresas beneficiadas pela Lei investiram expressivos R$ 35,1 bilhões

Na América Latina, Brasil se destaca como líder em inovação

Na América Latina, Brasil se destaca como líder em inovação

País subiu 5 posições no Índice Global de Inovação em comparação ao ranking de 2022 e agora ocupa o 49º lugar entre 132 países O Brasil avançou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) em comparação com o ranking de 2022, alcançando o 49º lugar entre 132 países. Após 12 anos fora do grupo

FAPESP abre oportunidade de investimento em inovação com nova chamada

FAPESP abre oportunidade de investimento em inovação com nova chamada

Edital integra um conjunto de ações da Fundação com o propósito de apoiar as pequenas empresas de base científica e tecnológica apoiadas pelo PIPE a atrair investidores de diferentes perfis A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) lançou uma chamada pública dirigida aos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) do

pt_BRPortuguese
Rolar para cima
Rolar para cima