Indicador aponta que setor corporativo melhorou em segurança da informação, modernização da infraestrutura e aplicação de TI aos negócios
De acordo com um levantamento realizado pela consultoria IDC Brasil e idealizado pela Oi Soluções, a adoção de tecnologia por empresas brasileiras avançou 8,5% no último ano.
O Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação (INEXTI) avaliou a segurança da informação, a adoção de nuvem e modernização da infraestrutura e a aplicação de serviços de TI aos negócios, resultando em uma pontuação média de 48 pontos em 2021. Já em 2022, a pontuação subiu para 52,1.
O estudo foi realizado por meio de 200 entrevistas com tomadores de decisão e influenciadores na contratação de serviços de TI em empresas com mais de 250 funcionários, abrangendo diversos setores, como serviços, educação, saúde, varejo, manufatura, finanças, recursos/utilidades e governo.
As notas dos três pilares que compõem a pesquisa melhoraram de 2021 para 2022, sendo que em uma escala de zero a 100, o quesito segurança da informação passou de 40,1 pontos para 44,4 pontos, a adoção de nuvem e modernização da infraestrutura avançou de 54,3 pontos para 58,1 pontos e os serviços de TI aplicados aos negócios subiram de 49,7 pontos para 53,7 pontos.
Quando avaliada isoladamente, a segurança da informação revela que há preocupação por parte das empresas com o tema, mas somente uma parte delas implementou soluções abrangentes. Além disso, a responsabilidade ainda é muito concentrada em diretores e gerentes de TI, e não em executivos de segurança da informação. A pesquisa também aponta que 66% das empresas já contrataram consultorias para se adequarem à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
No que se refere à nuvem e à infraestrutura, a pesquisa destaca que grande parte das empresas ainda roda suas aplicações mais críticas em ambientes de TI tradicionais. Contudo, os ambientes multicloud tendem a crescer, com muitas companhias recorrendo a mais de um tipo de nuvem, pública ou privada. Quanto aos desafios para a migração para a nuvem, as empresas citam problemas com conectividade (39%), dificuldade para prever custos (38%) e falta de capacitação técnica (20%).
Fonte: Telesíntese
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