Brasil avança no ranking de competitividade, aponta CNI

Estudo mostra que o país subiu para a 16ª posição entre 18 economias

O Brasil avançou, pela 1ª vez em 12 anos, uma posição no ranking de competitividade. Ao todo, 18 países participaram do relatório produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O progresso do país no último ano, é reflexo da melhoria nos fatores financiamento, ambiente de negócios e tributação, além do maior impacto da pandemia em alguns países. Com 4,2 pontos, o Brasil ultrapassa o Peru e ocupa a 16ª posição no ranking.

Os critérios adotados para escolher os 18 países foram: ter nível de desenvolvimento similar ao do Brasil; competir com o Brasil em terceiros mercados; ou ter uma inserção internacional similar à brasileira e países vizinhos.

A pesquisa considerou 9 fatores e 59 variáveis para obter a pontuação média geral.

O levantamento contabilizou os seguintes fatores: mão de obra; financiamento; infraestrutura e logística; tributação; ambiente macroeconômico; estrutura produtiva, escala e concorrência; ambiente de negócios; educação; tecnologia e inovação.

As economias avaliadas no relatório são África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia, além do Brasil.

Apesar do avanço, o Brasil continua no terço inferior da lista, entre os últimos 6 colocados. Mesmo com a melhora, a situação mais crítica do Brasil é no fator financiamento.

O país reduziu sua taxa de juros básica da economia ao menor patamar em 20 anos: 2% ao ano em 2020. Ainda assim, permaneceu com a maior taxa de juros real de curto prazo (4,7%) e o maior spread da taxa de juros (26,8%) entre os países avaliados.

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