Conheça oito tecnologias que estão sendo usadas no combate à Covid-19

A pandemia de coronavírus (Covid-19) já infectou mais de 1.368.640 pacientes e provocou 77.293 mortes, de acordo com o monitoramento em tempo real da BBC News, maior conglomerado de comunicações do Reino Unido. Para diminuir os efeitos da crise, estas oito tecnologias abaixo estão sendo usadas no combate à Covid-19.

O setor de tecnologia tem oferecido diversas soluções no combate ao novo coronavírus. Por serem relativamente novas, algumas dessas tecnologias permanecem restritas a determinados países e passam por fase acelerada de testes, mostrando-se úteis para oferecer serviços em situação de isolamento.

Confira a seguir oito tecnologias que estão sendo usadas no combate à Covid-19 também conhecido por SARS-CoV-2:

  1. Doação de processamento de placas de vídeo

O aplicativo Folding@home permite doação de parte do processamento, e, consequentemente de energia elétrica, a partir de qualquer computador equipado com uma placa GeForce.

O sistema funciona como uma rede descentralizada de processamento de dados ligada a centros de pesquisa que desenvolvem estudos relacionados à pandemia. Por meio de um projeto de computação distribuída que destina frações de cálculos para cada máquina conectada, cientistas responsáveis por buscar uma vacina ou remédios contra o vírus ganham tempo e capacidade para encontrar uma solução para a situação.

  1. Drones pedindo à população para ficar em casa

Em alguns países da Europa e da Ásia a utilização destes equipamentos para sobrevoar espaços públicos e emitir um aviso sonoro para que todos fiquem em casa se tornou essencial. Na Espanha, os drones têm ajudado especialmente em Madrid, cidade mais populosa e com foco alto em infecção, no país.

Nas cidades da China que se encontram em área de surto por coronavírus, estão usando drones para acelerar o processo de desinfecção das ruas, dispersar reuniões públicas e advertir pessoas que caminham nas ruas sem máscaras.

No Brasil, drones também estão sendo usados para combater o vírus. Em Pernambuco, por exemplo, o equipamento, além de medir a temperatura corporal a distância através de uma câmera térmica, tem um alto-falante e dispara mensagens alertando aglomerações de pessoas sobre a necessidade de dispersão. Já em Porto Alegre, os drones pulverizadores estão passando por testes para frear o avanço da Covid-19.

  1. Robôs

A China utilizou robôs para evitar o contato entre pacientes, equipes médicas e enfermeiros. Além disso, um hotel localizado em Hangzhou, no leste do país, onde mais de 200 pessoas ficaram isoladas, um robô circulava pelos corredores para entregar comida na porta dos quartos.

Na Bélgica, os robôs que respondem a comandos de voz e acompanham o usuário pela casa, serviram de companhia para idosos em isolamento. Mesmo estando em casa durante a quarentena, as pessoas podem conversar com a família e os amigos através de videochamadas.

No Brasil, o Laboratório de Robótica Móvel do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos (SP), criaram o protótipo de um robô autônomo que serve para ajudar profissionais da área da saúde que estão sobrecarregados de trabalho por conta da pandemia provocada pelo coronavírus. O robô distribui remédios e comida a pacientes. Outras medidas que estão sendo adotadas são o teste de robôs de telepresença com pacientes com Covid-19, e inteligência artificial que entrevistará 125 milhões de brasileiros por telefone para registrar hábitos e contatos, e por fim, rastrear novos casos.

  1. 5G e consultas remotas

A conectividade 5G tem aumentado o desempenho de sistemas de inteligência artificial em robôs e ajudado na operação de equipamentos médicos via internet com alto grau de precisão.

A China e a Coreia do Sul têm se beneficiado da tecnologia para permitir o contato a distância. A Huawei instalou novas torres de 5G em território chinês para aumentar a cobertura de sistemas avançados de teleconferência e fazer com que um paciente consiga realizar uma consulta online, com imagens de alta qualidade, mesmo sem acesso à fibra ótica.

  1. Táxi voador para transportar suprimentos

Durante a crise provocada pela Covid-10, a China passou a utilizar o táxi voador com decolagem e aterrissagem vertical eHang 216 para transportar medicamentos de armazéns até hospitais, sem a necessidade de um piloto. O veículo pode levar até 140 kg em projetos de até 31 km, de forma autônoma.

  1. Impressão 3D para peças em hospital

Em Brescia, na Itália, a impressão 3D serviu de apoio a um hospital que não tinha capacidade para atender a demanda de 250 pacientes na UTI precisando de respiração artificial. A partir dessa tecnologia, em três horas já havia um modelo da peça e um protótipo pronto para que os técnicos pudessem testar nos respiradores. Em pouco tempo, o hospital obteve à disposição mais de 100 válvulas para usar, por um custo final de menos de 1 euro por unidades.

No Brasil, a UNICAMP está utilizando impressora 3D para consertar e produzir equipamentos de combate ao Covid-19, e assim, evitar o desabastecimento em hospitais. Já a UFRGS lançou uma campanha de arrecadação de materiais para a produção de máscaras de prevenção por meio desta modalidade de impressão.

  1. Pagamentos por aproximação 

A tecnologia que começou a se popularizar recentemente no Brasil, pode ajudar a evitar o contato na hora de fazer compras. Por meio de um chip NFC no cartão, o usuário pode comprar no débito ou crédito sem precisar tocar no terminal de pagamento e, principalmente, sem manusear dinheiro vivo. 

  1. Terminais biométricos para detecção de sintomas

 Terminais inteligentes vem sendo desenvolvidos por empresas especializadas em identificação biométrica, como forma de detecção de sintomas de coronavírus. A chinesa ZKTeco afirma que seu equipamento leva apenas uma fração de segundo para determinar a temperatura de uma pessoa com desvio de 0,5 grau e a aferição de temperatura também pode ser realizada através da palma da mão à distância.

E você, o que achou destas oito tecnologias que estão sendo usadas no combate à Covid-19?

Fonte: Techtudo.

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