Apenas 10% das empresas usam recursos públicos para inovação, aponta CNI

Pesquisa com 196 empresas mostra que a maior parte compreende a importância de investir em P&D e destina recursos para produtos e processos inovadores

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou na última quarta-feira (9), o resultado da pesquisa sobre as iniciativas de inovação ao longo de 2020, realizada junto a 196 empresas.

De acordo com o levantamento, apenas 10% destas empresas utilizaram linhas de financiamento de instituições financeiras ou organismos públicos para obter recursos destinados à área de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Cerca de 89% das médias e grandes empresas industriais custearam, com recursos privados, as iniciativas de inovação. O levantamento tem margem de erro de 5,9% a 7,9% e foi feito no período de 4 de outubro de 2021 a 4 de fevereiro de 2022.

Os dados apontam que 73% das empresas entrevistadas inovaram em 2020 — alta de cinco pontos percentuais em relação a 2019, quando 68% dessas empresas informaram ter desenvolvido algum produto ou processo novo.

Entre as empresas que não investiram em atividades de P&D, as principais razões apontadas foram custos de implementação muito elevados (22%) e a existência de outras estratégias relevantes para a competitividade (22%), seguidos por falta de pessoal qualificado na empresa (20%), falta de linhas de financiamento adequadas (20%) e falta de conhecimento sobre parceiros para projetos (19%).

O estudo ressalta que, apesar da falta de apoio público, a maior parte das empresas consultadas compreendem a importância do investimento em P&D e destina recursos para produtos e processos inovadores.

A sondagem da CNI mostra ainda que pouco mais da metade das empresas (51,1%) praticam inovação aberta, ou seja, fazem parcerias com outras empresas, instituições, universidades ou startups para desenvolver processos de pesquisa e desenvolvimento.

Entre os principais programas públicos de apoio à área de P&D utilizados atualmente no Brasil, destacam-se a Lei do Bem, financiamento a projetos/inserção de pesquisadores, bolsas de pesquisas, Lei de Informática e subvenção econômica.

Esses recursos exercem um papel fundamental no crescimento das empresas. Através deles, é possível além de inovar, aumentar a capacidade competitiva e até mesmo iniciar um novo mercado, investindo muito menos do que se imagina.

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