As cinco unidades de pesquisa da Embrapa no estado terão infraestrutura fortalecida e vão se integrar ao Hub AgroDigital
O estado de São Paulo recebeu recentemente R$ 19,5 milhões em recursos de investimento, por meio de Emenda Parlamentar da Bancada. Através desta aplicação, será possível fortalecer a infraestrutura de cinco unidades de pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e realizar uma integração ao Hub AgroDigital.
A iniciativa busca fortalecer a gestão integrada da produção agropecuária e as parcerias com instituições públicas e privadas, contribuindo com desenvolvimento de novas soluções tecnológicas disruptivas, a agregação de valor à produção, o aumento da rentabilidade do agricultor e a segurança alimentar.
O hub de inovação digital está sendo desenvolvido para conectar institutos de pesquisa, universidades, empresas e profissionais, com o intuito de desenvolver, de forma compartilhada, conhecimentos, tecnologias, produtos e serviços. O foco é atuar de forma conjunta e integrada, para geração de conhecimentos e tecnologias sustentáveis que subsidiem a política agrícola nacional, favorecendo a competitividade da agricultura brasileira.
A emenda de bancada foi determinada por todos os deputados federais e senadores paulistas, que reconhecem a relevância da ciência e da pesquisa agropecuária para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e do país, durante uma articulação com a Embrapa, que teve início em 2017 e levou anos para ser concretizada, sendo aprovada em 2020.
Soluções para fortalecer o ecossistema de inovação agro
Data center & coworking
Várias pesquisas e laboratórios de serviços da Embrapa serão beneficiados, após a ampliação do data center científico do centro de pesquisa e da capacidade de processamento de dados de alto desempenho.
A emenda foi responsável por viralizar a contratação de empresa para construção do Espaço de Coworking de Inovação na Embrapa Informática Agropecuária, que será usado nas atividades do Hub AgroDigital, no qual o objetivo é incentivar a troca de ideias, o compartilhamento e a colaboração entre empregados, colaboradores e parceiros na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
Conectividade e autonomia energética
Através do recurso recebido em dezembro, que incorpora todos os conceitos de IoT (Internet das Coisas), conectividade e Big Data, como drones, automatização da coleta de solo, ultrassom para prenhez de vacas, sensores e antenas para ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) e ordenha robotizada, a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos) vai fortalecer as pesquisas que dependem da conectividade no campo e intercâmbio de dados.
‘Big Brother’ das plantas
De acordo com o chefe geral da Embrapa Instrumentação (São Carlos), João Naime, os equipamentos adquiridos vão permitir controlar o ambiente dos experimentos, temperatura, umidade, luminosidade e ventilação serão programáveis. Serão três áreas isoladas, para que as pragas e doenças que estão sendo estudadas em uma casa de vegetação não afetem a que está próxima.
As tecnologias convergentes (envolvendo nanotecnologia, fotônica, materiais avançados, inteligência artificial e agricultura 4.0) serão aplicadas no estudo de plantas, solos e pós-colheita, como forma de alavancar o desenvolvimento de tecnologias disruptivas no agronegócio do país. Elas vão permitir, por exemplo, acompanhar o desenvolvimento de doenças da soja, de citros, milho e feijão, visando proporcionar diagnósticos mais rápidos e objetivos.
Dados espaciais
Na Embrapa Territorial (Campinas), os investimentos em infraestrutura de Tecnologia da Informação aumentarão a capacidade e agilidade no processamento de informações que subsidiam o Poder Público e o setor produtivo. Novos equipamentos disponíveis para equipes de geoprocessamento reduzem de dias para horas o tempo de resposta de análises.
Análises ambientais de ponta para promover a sustentabilidade
Na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna), estão sendo modernizados e atualizados equipamentos e infraestrutura de laboratórios de ponta, que permitem o avanço do conhecimento e o desenvolvimento de inovações que garantem a sustentabilidade da produção agropecuária.
Entre estes, estão equipamentos que ampliarão a capacidade de bioprospecção e desenvolvimento de novos insumos biológicos, como inoculantes e agentes de biocontrole de pragas e doenças, além de equipamentos para análises de solo e água.
Fonte: Embrapa
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