Pesquisa realizada pela Embrapa destaca os principais pontos de mudanças e as megatendências para o agronegócio para os próximos dez anos
O setor de agronegócio tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, representando em torno de 25% do Produto Interno Bruto (PIB), 50% das exportações do Brasil e sendo, portanto, de grande valia para que os investidores tracem tendências tecnológicas capazes de impulsionar ganhos.
Segundo estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre as megatendências para o agronegócio para os próximos dez anos, pontos como mudanças climáticas, espaciais e socioeconômicas, a necessidade de agregar valor às cadeias produtivas para agradar ao consumidor mais exigente e a gestão para a redução dos riscos, geram perda anual de R$ 11 bilhões – o que equivale a 1% do PIB da agricultura nacional.
A pesquisa denominada “Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira”, ressalta também a importância do conhecimento e prática de estratégias tecnológicas do setor. Para confirmar tal necessidade, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) participou do levantamento e entrevistou 753 produtores sobre tecnologia e agronegócio.
O resultado foi de que atualmente, cerca de 84% dos produtores responderam que já utilizam ao menos uma tecnologia no processo de produção; 70% usam internet e tecnologia em atividades relacionadas à produção rural e 57,5% recorrem às mídias sociais para divulgar dados ou produtos.
Em relação ao futuro tecnológico do agronegócio, a pesquisa projeta que o Agro 4.0 dependerá de tecnologia em todas as etapas. Sendo que, na pré-produção espera-se aplicar inovações no melhoramento genético, na biotecnologia e na bioinformática. Na produção, serão alvo de atualização a agricultura de precisão e equipamentos diversos. Já na pós-produção, a tecnologia tende a gerar melhorias na logística, no transporte e no armazenamento.
Aplicativos para finalidades como previsão do tempo, identificação de pragas, gerenciamento da produção, contratação de serviços privados de satélites e drones, instalação de sensores terrestres, GPS, sistemas de informações geográficas (SIG) serão aplicados em todas as etapas.
Outro fator essencial para o contexto é a telemetria, pois permite a medição remota e a comunicação de informações entre sistemas, por meio de dispositivos sem fio – como ondas de rádio ou sinais de satélite, o que facilita o monitoramento distante.
Além disso, o levantamento aborda a tendência de aumento de demanda por especialistas nessas áreas e da necessidade de acesso às tecnologias desenvolvidas que podem ser aplicadas no campo, e ressalta que o Governo, cooperativas, associações, sindicatos, startups e universidades devem auxiliar neste processo.
Para conferir a pesquisa realizada pela Embrapa em parceria com o Sebrae, acesse: https://bit.ly/2Magk2N
A GAC Brasil presta assessoria na viabilidade econômica de projetos em Agronegócio, visando o aumento da produtividade e eficiência do setor.
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